
Sei que promessas de amor são ridículas
E que todos os juramentos caem no chão
Sei que somos pessoas racionais e adultas
E que nada que digo será refrão de balada
Sei que toda paixão será castigada
E que poucos terão casinhas no céu
Sei que acertar seria demais
E que nos erros seguimos com o mundo
Mesmo assim, mesmo vendo tudo o que acontece
Com olhos tranquilos de poucos problemas
Não saberia dizer, racional, que meu amor é seco como o chão
Sei que meus resmungos não se ouvem depois da serra
E que o olhar pidão só aparece na foto
Sei que juntar os pedaços demora mais do que parece
E que poucos aparecem para ajudar na colheita da dor alheia
Mesmo assim, mesmo sem ter uma razão
Com contas e casos e calmarias
Não poderia viver, afinal, sem o que me diz surdo e grave embaixo do peito
muito bacana. você deveria escrever mais poesia! eu também tenho um blog agora: viviandemoraes.blogspot.com. beijos e boa sorte nos concursos!
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