
Seguindo com o Le blog, catando assuntos como quem não quer nada, uma hora faço um blog específico de alguma coisa, no momento tenho apenas este que fica como escrita freestyle, ok? Segue o coletivo, e vamos indo.
Tablóides ingleses fazem escândalo sobre escândalos envolvendo...tablóides ingleses. Pois é, mais uma vez a discussão é sobre a ética jornalística, mas vamos cortar em pedacinhos este assunto: ética vale para toda a sociedade, não só para um determinado grupo, e temos atitudes antiéticas na política, no jornalismo, na construção civil, no truco, a lista é longa, fora que existe uma diferença entre a ética e a moral, a primeira sendo mais geral do que a outra que é mais específica e ligada à formação de cada pessoa e tal.
A gente acaba se confundindo com os termos, mas no fim o resuminho seria: procure não fazer bestagem. Enfim, temos de procurar sermos pessoas éticas, não porque determinado deus pode criar um castigo divino ou por medo de punição terrestre, mas porque é uma coisa certa a se fazer, simples.
Além de atrapalhar as investigações (crime), foi uma completa falta de sensibilidade humana, tudo em nome de alimentar este animal feroz chamado “audiência”, que podem ser leitores, telespectadores, o que seja.
Estamos regredindo moralmente, se é que tivemos algum progresso. Atrás de tudo isso, a ideia cada vez mais difundida da notícia como espetáculo para entreter. A notícia é sim um produto a ser comercializado, deixei faz tempo a noção vã de que a imprensa é uma instituição quase sagrada, com seus repórteres Clark Kent em armaduras brilhantes. É uma empresa, com contas a pagar e que envia informação transformada em notícia para venda. Mas sempre existiram limites éticos, porém a dura pressão de resultados deixa o jogo insano.
Um atleta de ponta costuma não ter na realidade uma boa saúde, pois para manter seus resultados ele tem de obrigar o próprio corpo a uma rotina realmente desumana de treino, e se fosse realmente bom para a saúde os atletas não se aposentavam tão cedo da carreira esportiva e adquirem tantas lesões.
Na imprensa, é a audiência que resulta em renda de patrocínio que é a rotina desumana. Um apresentador como o Faustão mantém atualizado o Ibope do programa dele durante uma apresentação ao vivo, normal, ele está no campo do entretenimento. Mas isto cada vez mais é comum para apresentadores de telejornais, principalmente para os que usam do setor policial, a famosa “TV mundo cão”. Algo começa a ficar muito errado.
Para quem quer ter um aprofundamento maior, sugiro o site “observatório da imprensa”, local para a reflexão da função da imprensa, até mais, a gente se vê um dia desses.
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