segunda-feira, 30 de maio de 2011

Fim do mundo, frio.... (mau humor de segundosa, eu sei....)



Depois de um breve momento lírico devidamente preso em regime carcerário diferenciado voltamos para a programação normal do blogueiro aqui cometendo bestagens escritas.

O mundo era pra acabar dia 21 de maio. Pois é, não aconteceu, eu acho, e eu tenho de pagar o boleto mesmo, droga. Esta história de fim do mundo surgiu pra variar de um distinto senhor gringo pregador de uma igreja (não Fábio, era um funileiro de Itaquera, ¬¬....), que depois de dar umas lidas na Bíblia, bateu umas contas na calculadora e chamou o pessoal:

Pregador – Galera, tenho duas notícias, uma boa e uma ruim. A ruim: o mundo acaba dia 21 de maio, a boa é que vai cair no sábado.

Agora ele avisou que deu um erro (maledeto Excel) e o evento “fim do mundo” ficou programado para 21 de outubro. Bom, isso elimina algumas contas minhas, pense sempre positivo, não é isso que ficam dizendo nos livros de auto-ajuda?

Mas falando semi-seriamente, uma hora o mundo acaba, pelo menos para nós meros mortais, e não tem data certa, espero. Deixar muitas coisas para outros dias apenas porque “ah, tenho tempo para isso” pode ser uma armadilha das grandes. Claro que não é para sair feito maníaco realizando trocentas coisas em uma semana, mas uma ou outra coisa que estava com vontade de fazer você realizar durante a semana é legal, recomendo, só não vai fazer um troço ilegal/imoral/engordativo e depois dizer que fui eu que disse pra fazer, não sou responsável pela burrice de ninguém, já tenho a minha burrice particular e está de bom tamanho.

E outro assunto em pauta aqui neste confessionário (e aí guerreiros desta nave louca?!) que eu estava para falar escrever seria o frio. Sim, não gosto, odeio mesmo. Mas vamos ser racionais: o frio simplesmente não foi feito para o ser humano moderno, homo sapiens para os íntimos. Não temos uma capa de gordura (sem piadas de gordos, por favor) ou cobertura de pêlos (sem piadas de Tony Ramos, favor) para agüentar mais que 30 minutos pelado (a) em um frio de 10 graus Celsius, e não faça este teste, deve doer muito e pode dar gangrena em alguma parte do corpo que você gosta ou que alguém gosta. Enfim, frio mata e um humano gostar do frio seria o mesmo que um passarinho dizer (em passarinhês, presumo) que adora gatos e que eles são fofos. Deve ter sobrado poucos passarinhos assim, presumo também (estou presumitivo hoje, seja lá o que esta palavra signifique hahaha). Hoje saiu curtinho, perdão, dedos congelam no teclado, um teclado com aquecimento eu compraria, ah, o mouse também.... Bom, até outro dia.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Tão Longe…..


Há algo estranho quando começa a se olhar uma janela às três da tarde. Em algum lugar, outro par de olhos grandes e lindos somente procura ver o que está dentro de um pensamento. Há um amor distante, e ele é visto às três da tarde de um dia de trabalho.

Uma canção retribui o pensamento, e passo a pensar em tantas vezes, de tantos lugares, em que amores longes ficaram se imaginando na curta distância que o carinho exige como regra.

Num distante dia, um homem em navio enfrentando este bicho escuro e ronronante que golpeava o barco com ondas de espuma cinzenta, deixou um pouco os eternos trabalhos e olhou, e este olhar levava para uma terra clara e granulosa, onde outros olhos claros e angulosos o vigiavam com o pensar.

E assim carrego estas distâncias como um espelho infinito de amores longes que nascem, crescem e nunca perecem, sendo o homem o mesmo desde antes de o homem ser o que é, com gerações perdendo o olhar para outros olhares, sem um fim definido pelo horizonte.

Segue portanto a tristeza imemorial de saber amar distante, a sede tão grande da pele, que pede lembrar ou conhecer o toque esperado, sonhado, e por tantas vezes e com tantas razões adiado pela roda do mundo girando e apertando firme as vontades embaixo das janelas, em momentos que acontecem às três da tarde.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Serviço de escritório, livros para comprar.....


Já devo estar na quarta ou quinta postagem aqui, ressuscitando o vício (ou dependência) de escrever bestagens e nem ao menos postei aonde eu vou para ganhar dinheiro no fim do mês... Calma, não é nada ilegal tampouco imoral, só tem o problema de engordar, hehehe....

Eu passei em um concurso (ihu) e trabalho como auxiliar administrativo na câmara municipal de minha cidade desde junho do ano passado. Bom, aqui fui escalado para ajudar a parte contábil e de arquivos da "excelsa Casa de Leis" (é assim que se fala aqui, seria o “Edilês”, dá uma googlada em “edil”). Como eu postei antes, não sou bom em matemática, mas sei lidar com contas. “Mascomoassim”? Explico-me: a parte teórica da matemática, fórmula de Báskara, trigonometria, teorema de Gauss (wtf?!) e coisas assim tenho uma leve lembrança infeliz nos tempos de escola, mas cuidar de parte financeira é mais controle de arquivos de gastos e recebimentos do que fazer a+b²=c-y³ (inventei agora este trem aí). E cuido da gravação das sessões, transformando tudo em mp3, transcrevendo discursos para registro em ata e também faço o registro com fotos de algum evento, ou umas matérias que envio para os jornais da cidade vizinha caso tenha um vereador no meio que queira enviar material para eles.

E faço o levantamento e registro do patrimonial daqui, traduzindo, as coisas de uso permanente de uma empresa pública devem ser registradas em fichas e com placas de identificação nelas, demonstrando que custaram tanto, estão no local tal, foram adquiridas no ano tal e foram compradas conforme uma nota de empenho tal que tem também a nota fiscal da mesma. E passo a limpo os registros de viagens dos carros da câmara, conferindo quilometragem, se a data indicada no documento bate com o pedido de viagem, estas coisas, fora um ou outro pepino pra resolver (sempre tem).

Chato né? Mas se não tiver estes controles, abre-se brechas para a corrupção, portanto tenho de fazer minha parte e buena, e também me pagam pra isso. Eu não gostaria de ficar coçando no cargo, acharia feio fazer algo que sempre fui contra, do “corpo mole” que já vi o funcionalismo público cometer quando eu estava com o jornalzinho local (menos Fábio, guarda a boina do Che...).

O problema de empregos assim é o enorme tempo que você fica na frente de um computador, sentado, tomando café. Lendo assim parece maravilha, mas o corpo vai engordando e travando, e eu sigo o mantra do mestre Jedi Drauzio Varella, o corpo humano não foi feito para ficar parado, temos braços, pernas e articulações para usar, estou correndo pra fazer uma inscrição em uma “acadchimhia” e largar mão de virar um panda, hehehe...

E outra coisa que resolvi fazer foi voltar aos sites que vendem livros. Eu confesso: andei meio sem leitura por uns tempos. Passei boa parte da minha vida atochado dentro de uma sala de aula, e um pouco de cansaço se instalou. Qualquer coisa eu usava a desculpinha “ah, eu moro longe de tudo, não tem banca de jornal, não tem livraria....”, mas, se eu posso entrar em contato com gente do outro lado do mundo com a net e passar horas em joguinhos, custa dar uma passadinha em uma loja virtual e comprar uns livros? Momento autopunição on, hehehe... Mas é uma boa, recomendo, falando em livros, dá uma procurada em Douglas Adams, dia 25 de maio é o #diadatoalha no twitter justamente por causa de um livro dele, muito apreciado pela cultura nerd, ah, dia 25 também é dia do orgulho nerd (viva nozes, hahaha)...Até um dia desses.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

O Paul no Brasil e porque se montam bandas (é, tô sem assunto).....


E segue o vício do escriba aqui que vos escreve... Como dito em postagens anteriores, é um vício solitário este de sair escrevendo, deve ter um B.A. (blogueiros anônimos) em algum lugar, se eu achar eu aviso aqui e saio desta vida, hehehe...

Teve show do Paul McCartney no Brasil. Edaí.com.br? Eu mesmo não era muito ligado em Beatles, confesso perante o tribunal anônimo internético. Sei que sempre tem os xiitas de banda que vão falar “Mas Os Beatles São Semi-Deuses!!!”. Legal, mas não era tão ligado, achava legalzinho e só (agora podem abaixar as tochas, por favor). Mas apareceu uma mensagem que o show seria transmitido ao vivo na net, era domingo de noite, eu moro longe pra caramba de tudo, a depressão pós-Fantástico já estava se instalando, e era de graça, oras...

Sinceridade, aquilo que é show. Sir Paul quase 3 horas ali, firme e forte no palco, com sequências de músicas ótimas, principalmente as dos Beatles, e com disposição de garoto. Já vi shows de caras que pareciam que estavam em palco fazendo um servicinho, só faltava a máquina de bater o cartão de ponto do lado, como nos desenhos animados.... É, paguei pau pro Macca, mas o cara merece. Qualquer coisa vai ao site da Terra e veja os vídeos do show, estão bons pra caramba.

Puxando o assunto, fiquei lembrando de bandas, principalmente bandas de rock, mas rock mesmo, viu menina? Aquela bandinha que tu acha que é de rock, na verdade é uma boy band que usa instrumentos musicais e pedal de distorção (e muito Auto-Tune pra consertar a voz). Mas sobre as bandas, sempre tem alguém, em algum lugar, com a ideia meio besta de montar uma banda. E se a maioria das músicas fala de um cara meio “loser” na vida, é que banda costuma ser formada pelos caras que não eram bons em esporte e também não são lá estas coisas com computadores (tem exceções, falta eu lembrar de alguma)... E então compraram instrumentos e ficavam em casa ensaiando feito doido. Isto costuma funcionar no futuro, quando a banda dá certo e o pessoal consegue fãs pra dar uns amassos.

Fato da vida: a grande maioria das bandas que não são a banda da igreja é formada com o intuito de serem interessantes para o sexo oposto (ou não, pode ser mesmo sexo, hoje em dia...). Depois numa entrevista o pessoal da banda pode falar que era para “expressar sua opinião contrária ao sistema cruel e desumano, blábláblá.....”, mas de começo o mote para montar banda é: “ah, vai rolar mulé”. Em tempo: participo esporadicamente de uma banda, e justamente por ser ruim de bola e também por eu ser feio, hahahaha....... brincadeira, #ounão...

Eu ia achar mais algum tema pra jogar aqui, mas lembrei que uma leitora (!?!?!) daqui do blog me disse que eu escrevo demais. Êeeeee, o primeiro comentário para o “brogue”, agora só falta ter gente que me odeie do nada (pesquise troll no Google) pra ter vontade de escrever mais, hahahahaah.... Até um dia desses.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Bichos, cidade pequena, o mentor desta bagaça.....


Vamos para uma postagem mais pessoal, do tipo “eu gosto de”, “não gosto de”... Bom, eu sempre achei bicho uma coisa legal. Tive gato, cachorro, passarinho, peixe de aquário, estas coisas. Era pra eu ser veterinário, mas fui impedido por 2 coisas: primeiro descobri quando criança que veterinário tem de vez em quando sacrificar bicho, e mais tarde vi que eu sempre fui ruim pra caceta em matemática, e ciências biológicas exige saber mais que 1 +2. Mas pra compensar sempre gostei de ter um bicho de estimação e cuidar dele, claro que sabendo que ele é bicho. Eu acho meio babaca quem fica achando que o bicho é gente. Po, se é um cachorro, ele não vai responder o que você diz pra ele, e ele não vai notar se você colocou uma capa azul no lugar de uma capa amarela.... Mas acho mais babaca quem machuca bicho só por achar legal. Realmente é gente doente, de boa.

E outra coisa que fui pensando no ônibus indo pra cidade vizinha (ir para o banco, afe) são as vantagens e desvantagens de morar em cidade pequena. Eu moro em cidadezinha, mas morei uns tempos em cidades maiores, morei em São Paulo.... Bom, vamos ver:

Vantagens: Nunca tem engarrafamento; a maioria das coisas você vai a pé; violência é coisa muito rara mesmo; as pessoas se cumprimentam olhando no olho; poluição zero; você só se estressa se quiser...

Desvantagens: Emprego é f.... de achar; cinema, teatro, só indo pra outra cidade; gente querendo cuidar da sua vida (arrrgh); Macdonalds, Habib’s só na tevê; sempre vendo as mesmas pessoas nos mesmos lugares; a falta de pressa de muita gente que dá raiva... Tem horas que estou quase montando mala pra fugir daqui, mas... #deixapralá...

E outra coisa nesta postagem que estava querendo falar é o cara que me fez voltar a ter vontade de escrever bestagem aqui, o PC Siqueira. Dá uma procurada no you tube, o cara é bom, e como ele solta aquelas barbaridades, pensei: “ah, que se dane, vou voltar a escrever”. Famoso não estou pensando em ser, na verdade escrevo mais pelo vício de manter a escrita, coisa de escriba, hahaha....Até um dia desses.

terça-feira, 17 de maio de 2011

Geração Tevê, Geração Videogame, Geração Internet.....


Mais uma postagem do bomvamoslá, o blog com menos visitantes que o Acre na baixa temporada, hahahaha (pusta piadinha podre esta).......

Bom, tempos atrás rolava na tevê uns especiais que devem ter chupinhado de algum site legal americano falando de geração baby-boomer, geração x, y, z... Primeiro, aprendam que jornalismo é feito na base do recorta e cola, o cara fica 6, 8, 10 horas enfurnado numa redação tendo de editar e escrever uma porretada de coisas, porque com o tempo um jornalista costuma acumular cargos que eram de pelo menos 4 profissionais. Logo, boa parte daquela matéria que você vê na hora do almoço e pensa “po, que cara esperto! Fez uma matéria sensacional de um assunto fera!” na verdade ele deu umas copiadas e editadas de alguma coisa que ele viu na net, numa revista gringa, ou coisa assim. Antigamente era mais na cara, mas hoje, quando qualquer moleque pode acessar o site da Al-Jazeera ou da CNN a coisa está mais sutil, mas continua.

Bom, de volta à matéria das gerações. O que eu lembro (juro que não fui à wiki conferir) é que geração seria entre 25 e 30 anos, logo se você tem uns 15, está para entrar numa geração específica, e se tem uns 40, já não é da geração de agora. Entendeu? É, eu também não muito, segue o barco. Daí estamos nós, eu, você e aquele seu vizinho chato, em determinada geração. Baby-boomer é mais fácil de saber, é quem pode te dizer que houve coisas como Guerra Fria e almoçar em casa, e eram coisas consideradas normais. Quando aparecem as letrinhas x, y e z que a coisa pega. Vamos ver, geração x seria quem nasceu lá pela década de 60/70 e hoje passou dos 30 e está chegando aos quarenta ou mais. Y Generation é para a turma mais nova, que deve estar saindo da faculdade e ficando desempregada... E a última geração são os que as outras gerações ficam reclamando do gosto musical e do corte de cabelo ridículo (pra variar).

Eu estava com outra ideia de fazer uma classificação. Uma coisa comum de uma geração é sua referência cultural, dos bommers tem o surgimento do rock e a Guerra Fria, para os X talvez a televisão (que no Brasil realmente ficou nacional lá pela década de 70), e para as duas seguintes.... Videogame para a Y e Internet para a Z.

Agora vem a parte do blog “no meu tempo de moleque...”, sim leitor, pode pular esta parte se quiser, é meio chatonilda na maioria dos blogs. Eu vivi boa parte da infância e adolescência sem internet em casa ou em qualquer lugar. Pesquisar para fazer trabalho da escola era ir fisicamente para a biblioteca, copiar “na mão” (não, copiar no pé, Fábio...¬¬) as partes importantes dos livros que diabolicamente eram os que não podiam ser levados para casa, juntar tudo na reunião do grupo, escolher um com letra boa para “passar a limpo”, e com sorte ter um no grupo bom de desenho para fazer uma capa legal de sulfite e levar pra professora.

Mas tínhamos videogame, coisa que os mais velhos achavam chato, era Atari na época, mas pra gente era uma epifania, mesmo com os gráficos toscos e aqueles barulhinhos irritantes ao extremo. Nossa geração pode não ter uma referência igual em televisão, por ter mais canais em nossa época do que na geração passada, que tinha de ver ou Chacrinha ou Programa Sílvio Santos, mas é falar de Pac-Man que boa parte vai lembrar, ou da lenda do final do Enduro ou do Pitfall, ou do Sonic e Super Mario (aquele) para os mais novos.

Uma coisa interessante é que como a nossa geração, a Y (estou fazendo auto-convite nesta geração por achar que sou mais próximo dela) possui uma ligação forte com os games, muita coisa na área de propaganda tem cara de jogo. E a gente viu o crescimento da Internet, desde a linha discada, ICQ, chat da UOL (tem quem ainda vai lá?) e o CD de instalação da AOL, e hoje é parte nossa de uso do dia-a-dia, mas não é como na geração seguinte, que tem uma forte ligação com a internet como nós temos com os videogames.

Bom, é isso, não estou bom hoje no texto, deve ser a idade chegando, hahaha. Em breve, se me der vontade é claro, vou começar a postar fotos, vídeos talvez, e horror dos horrores, umas poesias minhas... Calma, pode voltar, sei que mais chato do que blog com poesia é blog com poesia própria, hahahahahaha, brincadeira...... Até um dia desses.

sábado, 14 de maio de 2011

União civil homo afetiva.... Ou, um ajuste histórico


Mesmo depois da decisão do STF sobre o assunto acima, seguem os comentários, flamewars e afins em facebooks, twitters e postagens nos jornais por aí. O que eu estava pensando em escrever era sobre a caminhada histórica da união de duas pessoas consideradas adultas e aptas pelo Estado, e porque esta decisão do STF é mais um pequeno ajuste do que um “grave perigo para a família, blábláblá....”

Se formos ver, a ideia de casamento de duas pessoas por afinidade amorosa é invenção recente. Antes, e este antes falo da pré-história até talvez o século XIX e começo do século XX, na maior parte da humanidade casamento era negócio entre famílias. A família x possuía terras em tal lugar, a família y era boa em comércio, mas com poucas terras, os chefes de cada família se reuniam, decidiam que parte ficava com quem, fazia-se o contrato e uma festa em comemoração ao negócio, que era a filha da família x casando com o filho da família y. E acabou. Era assim, e ainda o é em alguns lugares do mundo. Para evitar problemas, os chefes das famílias eram proprietários dos filhos e filhas solteiros, e se fizessem a bestagem de casar por amor, eram devidamente castigados e mortos se repetissem a besteira. Mundo real é isso aí, fora disso é novela das 8.

Para dar-se um verniz mais civilizado, cria-se a instituição casamento, aprovada pela igreja, e com as penas impostas para quem resolver pisar fora da linha durante o contrato (vitalício). Com dois castigos, um feito pela sociedade (apedrejar adúlteros é prática antiga) e outro pela religião (fogo do inferno), o contrato se mantinha, apesar dos instáveis humores humanos.

Com o tempo, uma das partes deste contrato (as mulheres) por meio de muita luta foi conquistando seu espaço na vida pública, através do direito ao voto, do direito a ter bens próprios e não ter de pedir permissão a marido ou a algum homem mais velho da família para trabalhar, enfim as mulheres serem consideradas seres humanos. Outra parte da humanidade, os negros, também ganhou o direito dos legisladores (homens e brancos) de serem considerados seres humanos completos. Como se vê, até a humanidade foi ficando um pouco mais humana.... E assim com o tempo o casamento também muda de um contrato entre família para uma decisão entre dois adultos sem impedimento legal de ficarem juntos por que querem, e pronto.

Agora vamos ver, se são 2 seres humanos adultos, que não possuem nenhum impedimento legal de estarem juntos, que escolheram estarem juntos e passam pelos mesmos problemas e situações que uma união hetero afetiva, o Estado tem o dever de garantir os mesmos direitos. E ponto. Negar seria o Estado (em maiúscula quer dizer o poder público) declarar que existem no país cidadãos de segunda classe, que tem deveres, mas não tem os mesmos direitos.

A gritaria está em alguns mais radicais dizendo que agora o Estado irá obrigar igrejas e cultos a celebrarem casamentos homo afetivos (ainda estou me acostumando com este termo jurídico medonho). Espera lá, muitas igrejas e cultos que estão a gritar contra o Estado estão tendo o direito a culto garantido por ele. Antes da separação igreja/Estado, o Brasil era católico. E tão somente católico, qualquer outra forma de manifestação de culto dava cadeia. Portanto, vamos separar as coisas: de um lado, toda igreja ou culto é livre em sua manifestação e opinião Dentro de seu local de culto, se um local evangélico quiser impedir determinado grupo de participar de suas celebrações, é um direito dele.

O que não se podia e não se pode é a crença de um grupo impedir os direitos de outro grupo. Se existisse mesmo interferência do Estado sobre a religião, a Igreja Católica Apostólica Romana deveria por obrigação do Estado a ordenar mulheres para celebrar missas, já que a Constituição garante igualdade a todo cidadão.

Eu posso ter opiniões, devido a minha fé, que são contra outras pessoas pelo seu modo de falar ou agir, mas não posso por causa da força conjunta que minha religião possui a obrigar pessoas a seguir o que eu acho bom ou impedir outras pessoas a terem seus direitos e deveres previstos na lei, e estamos conversados, ok “bolsonarinhos”?

Portanto, no fim das contas o Estado está garantindo a um grupo da sociedade o direito a ter tédio e neuroses dentro de uma relação monogâmica e depois passar por uma bela dor de cabeça, porque união civil pode ter fim, mas ex é para sempre, hahaha...(brincadeira). E é opinião minha, é meu blog e dane-se, se é contrário faça um blog também, e me avise, estou ainda construindo este e estou com pouca ideia na parte do design....

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Sobre.....o que eu estava falando mesmo?


Pois é, primeira postagem do blog....... E sem assunto, e acostume-se a isso, hahaha. Bom, tem assunto, na verdade o começo poderia ser este excesso (ufa, acertei de primeira escrever excesso...) de assunto, e seria mais uma postagem sobre “as pressões do mundo muderno sobre as pobres cabecinhas”... É, é falta de assunto falar disso.

Mas, segue o texto. Diariamente eu tenho (tenho?) de abrir o Orkut, o Facebook, 3 jornais on-line, um site sobre propaganda que eu acho legal, umas 3 contas de Ikariam (jogo on-line que sou viciado, depois falo sobre), e estou ainda pensando se entro de vez no Twitter ou paro por aqui. Ah, e também a tevê, quando de manhã tem pelo menos 5 telejornais diferentes na rede aberta, fora o que deve ter na rede a cabo (sim, só tenho acesso à rede aberta).

Mas daí uma hora, enquanto eu estava com as páginas de serviço abertas, mais os jornais, mais a rádio web que deixo no fone de ouvido, tudo ao mesmo tempo agora... Pensei “pra que tudo isto, caceta?!”. Não me admira ter tanta gente ficando sem memória aos 30, 40 anos, gastamos feito louco nossos HDs com trocentas postagens e ter de conferir as novas imagens de uma pessoa que vimos umas 3 vezes na vida ou nem isso, tenho muita gente na pasta de conhecidos/amigos/alguéns que nunca vi realmente respirando perto de mim (alguns aposto que são um programa do tipo The Sims mais bem feito, hehe).

E... Sabe quando você tem vontade de escrever mais coisas, porém está meio sem cérebro para isso? Estou assim agora, depois de afundar a massa encefálica em uma montanha de notícias, sabendo que foram os Seals (parece nome de banda hippie) que mataram o Mr Bin, que o álcool vai abaixar (edaí.com, nem carro tenho), que a Sony tá fu por causa dos roubos de dados (edaí².com, PS3 não tenho, pensei em ter, mas agora...) e... Sei lá, mil coisas, hehe.

Está uma merda esta postagem, eu sei, mas dane-se, tem coisa bem pior por aí... Acho que pode ser pauta para a próxima postagem, as postagens ruins de blogs, vlogs, audiologs, twittadas e afins, daí eu coloco a minha postagem junto, afinal está uma droga mesmo, hahaha (uso muito haha e hehe, sou contra o uso de kkkk). Isto aí, quem gostou dá um thumbs up, quem não gostou reclame, e paramos por aqui.