
Mais uma postagem do bomvamoslá, o blog com menos visitantes que o Acre na baixa temporada, hahahaha (pusta piadinha podre esta).......
Bom, tempos atrás rolava na tevê uns especiais que devem ter chupinhado de algum site legal americano falando de geração baby-boomer, geração x, y, z... Primeiro, aprendam que jornalismo é feito na base do recorta e cola, o cara fica 6, 8, 10 horas enfurnado numa redação tendo de editar e escrever uma porretada de coisas, porque com o tempo um jornalista costuma acumular cargos que eram de pelo menos 4 profissionais. Logo, boa parte daquela matéria que você vê na hora do almoço e pensa “po, que cara esperto! Fez uma matéria sensacional de um assunto fera!” na verdade ele deu umas copiadas e editadas de alguma coisa que ele viu na net, numa revista gringa, ou coisa assim. Antigamente era mais na cara, mas hoje, quando qualquer moleque pode acessar o site da Al-Jazeera ou da CNN a coisa está mais sutil, mas continua.
Bom, de volta à matéria das gerações. O que eu lembro (juro que não fui à wiki conferir) é que geração seria entre 25 e 30 anos, logo se você tem uns 15, está para entrar numa geração específica, e se tem uns 40, já não é da geração de agora. Entendeu? É, eu também não muito, segue o barco. Daí estamos nós, eu, você e aquele seu vizinho chato, em determinada geração. Baby-boomer é mais fácil de saber, é quem pode te dizer que houve coisas como Guerra Fria e almoçar em casa, e eram coisas consideradas normais. Quando aparecem as letrinhas x, y e z que a coisa pega. Vamos ver, geração x seria quem nasceu lá pela década de 60/70 e hoje passou dos 30 e está chegando aos quarenta ou mais. Y Generation é para a turma mais nova, que deve estar saindo da faculdade e ficando desempregada... E a última geração são os que as outras gerações ficam reclamando do gosto musical e do corte de cabelo ridículo (pra variar).
Eu estava com outra ideia de fazer uma classificação. Uma coisa comum de uma geração é sua referência cultural, dos bommers tem o surgimento do rock e a Guerra Fria, para os X talvez a televisão (que no Brasil realmente ficou nacional lá pela década de 70), e para as duas seguintes.... Videogame para a Y e Internet para a Z.
Agora vem a parte do blog “no meu tempo de moleque...”, sim leitor, pode pular esta parte se quiser, é meio chatonilda na maioria dos blogs. Eu vivi boa parte da infância e adolescência sem internet em casa ou em qualquer lugar. Pesquisar para fazer trabalho da escola era ir fisicamente para a biblioteca, copiar “na mão” (não, copiar no pé, Fábio...¬¬) as partes importantes dos livros que diabolicamente eram os que não podiam ser levados para casa, juntar tudo na reunião do grupo, escolher um com letra boa para “passar a limpo”, e com sorte ter um no grupo bom de desenho para fazer uma capa legal de sulfite e levar pra professora.
Mas tínhamos videogame, coisa que os mais velhos achavam chato, era Atari na época, mas pra gente era uma epifania, mesmo com os gráficos toscos e aqueles barulhinhos irritantes ao extremo. Nossa geração pode não ter uma referência igual em televisão, por ter mais canais em nossa época do que na geração passada, que tinha de ver ou Chacrinha ou Programa Sílvio Santos, mas é falar de Pac-Man que boa parte vai lembrar, ou da lenda do final do Enduro ou do Pitfall, ou do Sonic e Super Mario (aquele) para os mais novos.
Uma coisa interessante é que como a nossa geração, a Y (estou fazendo auto-convite nesta geração por achar que sou mais próximo dela) possui uma ligação forte com os games, muita coisa na área de propaganda tem cara de jogo. E a gente viu o crescimento da Internet, desde a linha discada, ICQ, chat da UOL (tem quem ainda vai lá?) e o CD de instalação da AOL, e hoje é parte nossa de uso do dia-a-dia, mas não é como na geração seguinte, que tem uma forte ligação com a internet como nós temos com os videogames.
Bom, é isso, não estou bom hoje no texto, deve ser a idade chegando, hahaha. Em breve, se me der vontade é claro, vou começar a postar fotos, vídeos talvez, e horror dos horrores, umas poesias minhas... Calma, pode voltar, sei que mais chato do que blog com poesia é blog com poesia própria, hahahahahaha, brincadeira...... Até um dia desses.
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